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A bicicleta que veio da guerra
Cotidiano

A bicicleta que veio da guerra

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“A bicicleta foi muito importante durante a Segunda Guerra Mundial. Era veículo fácil de levar, não precisava abastecer e nem alimentar”, conta o colecionador e um dos organizadores do evento, Marco Antônio Ximenes. Segundo ele, naquela época, fábricas, principalmente na Alemanha, deixaram de produzir bicicletas para produzir armas. O aço usado nos dois equipamentos era parecido e as máquinas eram fáceis de adaptar.


Passada a guerra, conta Marco, as fábricas começaram a se reerguer, o que coincidiu com a chegada mais forte do veículo no Brasil. Países como Inglaterra e Alemanha passaram a exportar mais e enviaram peças ao Brasil, que deu início às suas montagens. “Foi aí que começaram as indústrias nacionais, a Caloi, a Monark… na década de 1960 havia umas 60 fábricas no Brasil”, destaca. A adaptação dos modelos aconteceu anos depois, principalmente em relação à altura, que era superior ao padrão do brasileiro.


“A Monark começou seguindo o padrão inglês, de quadro alto. A Olé 60 já tinha a barra circular, que se adaptava mais ao brasileiro, sendo também uma bicicleta mais reforçada. Era baixa, todo mundo de casa podia usar, criança, mulher e homem. Ela mais forte, até três pessoas andavam”, conta Marco.

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