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Em chamado à "rebelião", PSTU lança chapa majoritária
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Em chamado à "rebelião", PSTU lança chapa majoritária

| ASSUNTO | O lançamento da chapa majoritária pura veio acompanhado de críticas ao modelo de esquerda proposto pelo PT e Psol
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Chamando o Brasil a uma “rebelião socialista”, os militantes do PSTU lançaram ontem, em Fortaleza, a chapa majoritária para a disputa eleitoral de outubro no Ceará. No evento, que teve a presença da pré-candidata à presidência da República, Vera Lúcia, o partido lançou mais uma vez o nome do operário Francisco Gonzaga para o Governo do Ceará.


No ato, que ocorreu na sede da sigla no Benfica, foram anunciados também os nomes de Geraldo Magela para o Senado e Reginaldo Araújo para vice-governador. O PSTU sairá de chapa pura para o Executivo e o Legislativo. A aliança com o PCB e Psol nas últimas eleições não foi mantida. A explicação veio acompanhada de críticas ao Psol.


“Se você, que faz parte da esquerda, se alia à burguesia, acaba se adaptando, como fez o PT. E aí vem a outra parte como o Psol que vai defendendo um programa com limites dentro do capital. Nós do PSTU sempre tivemos um programa.

Para ter saúde, emprego, moradia é preciso romper com essa lógica do capitalismo”, justificou Gonzaga.


Vera Lúcia também teceu críticas ao ex-aliado, que tem como pré-candidato ao Palácio do Planalto Guilherme Boulos. “Não basta dizer que vamos fazer plebiscito, se a gente ganhar a eleição, para perguntar aos trabalhadores se eles querem a reforma trabalhista, porque a nossa proposta é de revogação de todas as leis que retiram direitos da classe trabalhadora”, alfinetou.


Para tentar driblar o pouco espaço na propaganda eleitoral, os pré-candidatos vão buscar apoio nas ruas, nos locais de trabalho e na juventude. O mote das candidaturas é a proposta de um amplo projeto socialista que elimine a extrema pobreza e dê oportunidades aos que nunca tiveram. “Estamos fazendo um chamado à rebelião porque, no nosso entender, o Brasil precisa de uma revolução socialista para que nós possamos atender às demandas da classe trabalhadora e dos mais pobres, que são produtores da riqueza, mas ficam à margem dela”, concluiu Vera Lúcia.

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