A vida profissional de Lisa Raquel Amorim, 37, está ligada aos Correios. Atendente comercial desde o início da sua trajetória profissional, aos 19 anos, lida com o público informando sobre serviços, rastreamento de objetos e vendas de produtos. Ela sabe como poucos a evolução da estatal no mercado, pois faz questão de mergulhar na história da empresa.
Lisa Raquel menciona que, no início dos anos 2000, era mais comum o envio de cartas e encomendas, mas a demanda foi diferenciada com o aumento do leque de serviços oferecido pela estatal. "Posso citar a venda de chips telefônicos, carnês de itens de beleza, além do serviço de conveniência que a empresa presta. Hoje estamos trabalhando com certificados digitais, que é uma novidade. Sobre as encomendas, aumentou a demanda, uma coisa que se falava em diminuir os envios pelos Correios. Mas, pelo contrário, com o crescimento do e-commerce, a demanda subiu", aponta.
Prestes a completar 18 anos de trabalho nos Correios, a imagem atrelada ao carteiro e entregas de encomendas e cartas está mudando, acredita Lisa Raquel. A servidora acredita que o principal valor dos Correios, que é oferecer soluções ao povo brasileiro, não se perdeu. "Hoje, os Correios são bem mais. Vão além do simples atendimento. Oferecem serviços à população, soluções para ajudar pessoas. É algo pensado para além
do lucro", diz.
Uma estatal com um perfil mais tecnológico é o principal caminho para retomar o sucesso de outrora. Com parcerias, a empresa está instalando unidades de autoatendimento. Para atender o consumidor século XXI, que preza pela conveniência e comodidade, já não é mais preciso o cliente ir até uma agência para enviar uma encomenda. Isso porque os Correios tem um serviço de coleta nas casas para fazer a postagem.