O advogado Túlio Vila Nova, que representa os moradores do prédio avisa que o próximo passo é interpor a ação principal contra a imobiliária e contra os proprietários, por ação de danos morais, materiais e imateriais. O prazo é até o fim do mês. “Já estamos elaborando essa ação e precisamos do desfecho do prédio, do que eles fizeram com o que restou da demolição."

Os moradores ainda denunciam que sofreram furtos com o material da demolição. Objetos mais novos foram retirados, desde bolsas, sapatos, roupas, toalhas, roupas de cama. Carteiras e malas foram abertas. O advogado afirma que existe uma ação cautelar, no sentido de bloquear os bens do proprietário de modo a garantir uma futura indenização. “O juiz deferiu em parte o nosso pedido para que houvesse um bloqueio dos bens do proprietário,” avisa. O prazo é até 29 de julho para sair o resultado.

A advogada Carolina Abreu, do escritório Almeida Abreu advocacia, que representa os proprietários do imóvel, aponta que cinco moradores fizeram acordo com o dono do prédio, mas não pode divulgar os termos do que foi acordado. Ela afirmou que o escritório foi informado pelos moradores dos furtos e que está apurando a informação. “O proprietário tem interesse de resolver tudo o mais rápido possível”, informa.