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O resultado do ICGM 2016, quando comparado aos resultados mais recentes de 2017, mostra que a intenção do levantamento foi alcançada: as prefeituras utilizaram os dados para buscar melhorias na gestão municipal. Melhor avaliada em 2016, Eusébio não só se manteve no topo do ranking, como também elevou ainda mais o resultado, saindo de 0,762 para 0,7874 pontos

O mesmo se observa entre as cidades que ficaram no fim da lista da edição anterior. Baturité, última do ranking de 2016 com 0,2510, Acarape, penúltima com 0,2505, e Santana do Acaraú, antepenúltima com 0,2502, são exemplos claros.

As cidades conseguiram evoluir e, neste ano, nem figuram entre as 20 piores classificações. Esse posto ficou com a cidade de Saboeiro, que registrou índice de 0,0885, Abaiara, com 0,2126, e Panaforte, com 0,2444.

João Mário Santos de França, diretor-geral do Ipece, pondera que a metodologia das pesquisas sofreram alteração, mas observa que as prefeituras estão buscando se basear no índice para melhorar o cenário local.

O doutor em Ciências Humanas José Angelo Machado lembra que a ampla divulgação do índice ainda pode gerar outros sentimentos nos gestores. Observar que outras cidades, vizinhas ou de mesmo porte, aparecem melhor no ranking, podem causar reações no sentido de uma competição positivas entre os municípios.

"O gestor precisa perceber que ele tem que tomar iniciativas para melhorar o posicionamento no índice. É uma característica da democracia ele trabalhar para conseguir obter uma avaliação positiva junto ao eleitorado", analisa.

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