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No panteão dos mitos nordestinos
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No panteão dos mitos nordestinos

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Nascido do couro e couro corado, espichado pelo sertão dos Inhamuns rumo ao Cariri verdejante.

Espedito Seleiro mostra em sua arte os arabescos trazidos em esquadras lusitanas que singraram os mares em busca de terras novas para, no chão brasileiro, nordestino sertanejo, revelar 700 anos de ocupação Árabe na península Ibérica.

Já posta em terra firme, dá-se início aos caminhos das boiadas, se arrastando no tempo até na porta do menino Espedito que, observando o ofício do pai, é assombrado por uma cigana a lhe anunciar que ele teria um encontro em tenra idade, quando vaqueiro montasse em motocicleta que empenaria o aro do seu destino e ele transformaria a caatinga em passarela.

E assim se deu... Espedito Seleiro uniu a arte do cangaço à do vaqueiro e hoje encanta o mundo com sua herança antropológica. Pousando no panteão dos mitos nordestinos como Vitalino, Luiz Gonzaga, Patativa do Assaré, Lampião e Zé Limeira.

Alemberg Quindins é criador da Fundação Casa Grande, em Nova Olinda

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