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Para Moro, policial não pode ser tratado como criminoso
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Para Moro, policial não pode ser tratado como criminoso

Ministro da Justiça. Paralisação ilegal
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Tipo Notícia

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou ontem que o Governo Federal vê com preocupação o motim de policiais militares no Ceará, considerado ilegal pelo ex-juiz, mas destacou que não se pode tratar o amotinado, "de maneira nenhuma, como um criminoso" A Justiça decretou a prisão preventiva de 43 PMs em batalhões do Estado.

"O governo federal vê com preocupação a paralisação que é ilegal da Polícia Militar do Estado. Claro que o policial tem que ser valorizado, claro que o policial não pode ser tratado de maneira nenhuma como um criminoso. O que ele quer é cumprir a lei e não violar a lei, mas de fato essa paralisação é ilegal, é proibida pela Constituição. O STF (Supremo Tribunal Federal) já decidiu isso", disse o ministro em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Na sexta-feira, o Governo Federal renovou por mais uma semana, até o dia 6, o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Ceará. Antes da prorrogação, governadores de ao menos seis Estados se mobilizavam para enviar policiais militares de suas tropas para reforçar a segurança no Ceará, caso o presidente Jair Bolsonaro não mantivesse soldados por lá. São 2,5 mil homens do Exército e 300 agentes da Força Nacional nas ruas da capital, Fortaleza, e Interior.

Na segunda-feira passada, 24, Moro viajou a Fortaleza para acompanhar a operação. Na ocasião, o ministro afirmou que a situação estava sob controle. Desde que os motins se iniciaram, no entanto, houve um aumento no número de crimes violentos em todo o Estado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Ceará, foram registradas 219 mortes, entre 19 e 26 de fevereiro. (Da Agência Estado)

 

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