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Representatividade da mulher negra no mercado de trabalho
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Representatividade da mulher negra no mercado de trabalho

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FORTALEZA, CE, BRASIL, 04-03-2020: Nathália Veloso, Coordenadora de Inteligência de Mercado na Unimed. (Foto: Thais Mesquita/O POVO) (Foto: Thais Mesquita)
Foto: Thais Mesquita FORTALEZA, CE, BRASIL, 04-03-2020: Nathália Veloso, Coordenadora de Inteligência de Mercado na Unimed. (Foto: Thais Mesquita/O POVO)

A especialista em marketing Nathália Veloso, 31, é parte da minoria (1%) de mulheres negras que alcançou cargos de liderança no mercado corporativo. Em maio de 2008, começou como estagiária na Unimed Fortaleza. Menos de um ano depois, foi contratada para ser analista de Marketing, depois se tornou Plena. Em 2019, assumiu o cargo de coordenadora de Inteligência de Mercado da empresa.

Hoje, coordena uma equipe de 12 pessoas, sendo cinco homens e sete mulheres. É responsável por estratégias de comercialização de produtos, campanhas e materiais para as mídias e monitoramento de resultados.

Para ela, o processo de ascensão ocorreu de forma natural, sem experiências negativas. "Eu acho indiscutível que as mulheres, especialmente as negras, têm muito mais desafios. Quando olhamos para os números e as diferenças salariais, a quantidade de mulheres negras, comparada aos homens brancos, é perceptível. Mas acho que o mercado está se movimentando para mudar essa cultura e tenha visto mudanças", afirma.

Nathália conta que houve muito esforço para chegar ao cargo atual. "Tive a oportunidade e fui conquistando o meus espaço, me qualificando e me esforçando para apresentar os resultados. A gente não pode parar", relata. Ela acrescenta que as empresas têm um papel importante para reduzir a desigualdade de gênero. "Aqui, por exemplo, existe um comitê da diversidade, que traz esse olhar para a representatividade dos grupos sociais", diz.

 

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