O cordelista Arievaldo Vianna, 52 anos, morreu ontem, 30, após ser internado em decorrência de uma infecção bacteriana. Sua trajetória, que conta com dezenas de livros publicados e centenas de cordéis, sempre esteve ligada às lutas e às dores do povo. Com uma linguagem acessível, transmitia os saberes do Nordeste para pessoas de todas as idades. Ao lado do irmão, poeta e dono da editora Tupynanquim, Klévisson Viana, várias obras foram lançadas.
Exemplo de seu esforço para democratizar o acesso à leitura foi o projeto Cordel na Sala de Aula, criado em 2000. A iniciativa era uma forma de usar a poesia popular como paradidático entre os alunos.
"Perdemos não só um grande poeta e difusor da literatura de cordel nos ambientes culturais, mas, principalmente nas escolas", disse o secretário da Cultura do Estado, Fabiano Piúba, por nota.