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Rússia pretende iniciar vacinação em outubro
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Rússia pretende iniciar vacinação em outubro

Pandemia global
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Resultados preliminares da vacina ja indicam que ela é segura e produz resposta imune (Foto: DIVULGAÇÃO)
Foto: DIVULGAÇÃO Resultados preliminares da vacina ja indicam que ela é segura e produz resposta imune

A Rússia pretende iniciar em outubro uma vacinação ampla contra Covid-19 para a população. O plano foi anunciado ontem, 1º, pelo ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, segundo as agências de notícias internacionais. Ele indicou que a ideia é vacinar primeiro profissionais de saúde e professores.

No início da semana passada, autoridades russas indicaram que uma vacina russa, em desenvolvimento pelo Instituto Gamaleya, de Moscou, deveria ser registrada até meados de agosto, permitindo a vacinação de forma mais abrangente.

Segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, a Rússia registrou até agora 843 mil casos de infecção pelo novo coronavírus e 14 mil mortos, sendo o país com o quarto maior número de infectados e na 11ª colocação na lista das nações com o maior número de mortos.

No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde, e a farmacêutica britânica AstraZeneca assinaram na sexta-feira, 31, um termo que dará base para o acordo de transferência de tecnologia entre os laboratórios e a produção de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, caso seja comprovada a sua eficácia e segurança. O medicamento está sendo desenvolvido pela empresa do Reino Unidos em conjunto com a Universidade de Oxford e já está em fase de testes clínicos no Brasil e em outros países.

Em todo o mundo, a Universidade Johns Hopkins computa um total de 17,62 milhões de casos de Covid-19, dos quais 4,56 milhões nos EUA, o país com o maior número de infectados, seguido pelo Brasil, com 2,66 milhões, e pela Índia, com 1,69 milhão. O número de mortes totaliza 680,5 mil, sendo 153,39 mil registradas nos EUA, 92,47 mil no Brasil e 46,68 mil no México.

A região da América Latina e Caribe registra o maior número de casos de Covid-19 no planeta, com mais de 4,7 milhões de contágios e aproximadamente 195.000 mortes. A Colômbia, por exemplo, enfrenta um avanço sem freio do vírus, que na sexta ultrapassou as 10.000 mortes.

Enquanto isso, na Europa os Estados anunciaram novas restrições e recessões econômicas históricas. A OMS declarou que a pandemia é uma crise "que só se vive uma vez por século" e que seus efeitos serão sentidos por décadas. (com agências)

 

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