O Instituto do Câncer do Ceará (ICC) incorporou a solução de computação cognitiva chamada Watson for Oncology, da IBM, para a triagem dos pacientes que entram por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O recurso permite que a equipe de saúde tenha uma base completa e atualizada das evidências científicas e as terapias indicadas para cada grau da doença.
Funciona da seguinte forma: a solução possui mais de 15 milhões de conteúdos científicos e correlaciona essa literatura com os atributos clínicos do paciente, proporcionando uma visão personalizada dos tratamentos oncológicos realizados em diferentes países. Além de adotar a tecnologia, o ICC fornece acesso à inteligência cognitiva também para parceiros.
Dentro do instituto, foi criado o hub de inovações ICC Biolabs. Nele, são 14 startups aceleradas em diversas fases de desenvolvimento para a criação de soluções para a saúde. De acordo com a Marina Lecas, gerente do ICC BioLabs, cada uma trata de uma problemática diferente no mercado. "Não temos um edital. Quando alguém tem uma ideia focada em saúde, nos procura e avaliamos. Sendo aprovado, entra em um programa de 12 meses e tem toda a nossa infraestrutura e mentoria nesta jornada", afirma.
Dentre os cases, está o RemédioZAP. O aplicativo é uma espécia de "Uber" para que os medicamentos cheguem de maneira mais rápida e econômica. O Plantão Ativo também é um app voltado para a gestão de escalas e plantões para médicos, enfermeiros e profissionais da área da saúde.
Outro é o MedBloc, uma aplicação dedicada no gerenciamento de eventos cirúrgicos, nos quais os profissionais adicionam membros para a equipe por intermédio de uma busca por especialistas disponíveis, por região (casos de urgência) e dá prioridade aos de confiança do médico. Desta maneira, gera uma comunidade e banco de dados de pessoas capacitadas e possibilita a comunicação entre eles.