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Vendas crescem 10% por mês no Ceará
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Vendas crescem 10% por mês no Ceará

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Sobre o perfil do próximo ocupante do Abolição, o líder do setor comércio, serviços e turismo apontou que o governante deve ser aberto ao diálogo, mas, principalmente, alguém com traquejo na gestão pública (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Sobre o perfil do próximo ocupante do Abolição, o líder do setor comércio, serviços e turismo apontou que o governante deve ser aberto ao diálogo, mas, principalmente, alguém com traquejo na gestão pública

Não é só nas grandes redes de varejo farmacêutico que as transformações estão acontecendo. Na pandemia, muitas farmácias pequenas e médias também avançaram na oferta de serviços. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Ceará (Sincofarma/CE), Maurício Filizola, as vendas nas farmácias no Ceará cresceram, em média, 10% ao mês.

"O setor farmacêutico está mais preparado do que estava antes. Durante a pandemia, muitas farmácias passaram a ampliar o delivery, a vender por site e aplicativo. Fortaleceu muito o digital, porque o mercado está pedindo isso", diz.

Ele dá como exemplo o que ocorreu na rede de farmácias que administra, a Santa Branca, com 13 lojas no Estado. "Delivery, aplicativo, testes para Covid-19, tudo isso desenvolvemos e trouxe um resultado muito bom na operação", reforça.

Além disso, a própria demanda gerada a partir da doença tem favorecido novas categorias de produtos, como suplementos e investimento em marcas próprias. "É claro que isso varia de empresa para empresa. Mas, quem está tendo esse olhar aumentou o faturamento".

A relação com o cliente também tem vem se transformando no mercado farmacêutico. "Durante a pandemia, as pessoas passaram a escolher mais os locais para onde iriam se deslocar, seja farmácia, supermercados ou restaurante. Isso gera conhecimento, uma relação próxima e maior valorização das empresas locais", observa Filizola.

Na rede Aldesul, com dez lojas no Ceará, houve aumento considerável das vendas, entre março e agosto, e depois de setembro em diante. "Normalizou um pouco acima da média, com uma projeção de crescimento de dois dígitos para este ano", informa o supervisor de compras da rede, Edinaldo Guimarães.

O maior impacto foi sentido no delivery e nos espaços de serviços farmacêuticos. Produtos como polivitamínicos também passaram a ser mais consumidos. "No delivery e na clínica, o crescimento foi de 100%", comemora. 

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