Candidato à Prefeitura de Fortaleza pelo Pros, o Capitão Wagner reagiu a propaganda de TV veiculada ontem pela campanha do adversário na corrida eleitoral, José Sarto (PDT). A primeira propaganda da coligação de Sarto com a mesma acusação em participação do deputado em "motim de um grupo de policiais" foi suspensa pela Justiça Eleitoral (Pros) no último domingo, 25, a pedido do candidato.

Segundo Wagner, a candidatura usou, novamente, do "tempo de TV gigante" para "atacar e mentir". "Eu não vou admitir ser caluniado. Não vou admitir tentarem manchar a minha imagem por conta de uma eleições. Me respeite, eu sou um pai de família", desabafou. Com tom elevado, o candidato aproveitou para lançar críticas diretas ao pedetista Ciro Gomes.

"O Ciro não é policial, não é prefeito, não é deputado, não é ministro, não é governador. Ele vem e diz que vai mandar prender pastor e padre, todo mundo fica imaginando, é da boca pra fora. Cinco viaturas foram deslocadas para uma igreja para conduzir um pastor a delegacia. Sabe qual era o crime que o pastor estava cometendo? Estava juntando alimentos para fazer cestas básicas para dar para as famílias famintas durante a pandemia", alegou Wagner em vídeo.

O postulante à Prefeitura também atacou a candidatura adversária alegando que a população "não aguenta a subordinação das autoridades desse Estado ao grupo dos Ferreira Gomes". Wagner fez menção a live realizada por Ciro no dia 28 de março, onde o ex-ministro defendeu a prisão para cidadãos que não cumprirem determinações para o isolamento social no Ceará - até mesmo padres e pastores. A declaração foi dada no momento em que discutia a crise da covid-19.

Por meio de assessoria, Ciro Gomes indicou que não vai responder às declarações. A campanha do PDT à prefeitura de Fortaleza também foi procurada e até agora não se pronunciou. O material será atualizado assim que houver respostas.