O cenário econômico incerto da pandemia de Covid-19 reduziu, mas não suspendeu os interesses de investidores estrangeiros no Ceará. No primeiro semestre de 2020, com US$ 4,10 milhões, o Estado foi o que mais recebeu investimentos de fora, especificamente, de empresas de capital social constituídas em solo cearense no período.
Mas, nesses seis meses do ano passado, se considerado o estoque de aportes de outros países, o valor foi de US$ 4 bilhões. Os dados são do Observatório de Migrações Internacionais do Governo Federal (Obmigra) e do Ceará Global.
Para além do aporte direto no Estado, a presença de capital estrangeiro pode significar ainda um estreitamento de relações entre o Brasil e os países de origem dos imigrantes, conforme avalia Cesar Ribeiro, secretário para Assuntos Internacionais do Governo do Ceará.
A somatória das aplicações de Capital estrangeiro nos últimos 20 anos ultrapassa o patamar de R$ 20,6 bilhões, conforme cotação atual do dólar.
Os empreendimentos se concentram em Fortaleza e Região Metropolitana e nos municípios de São Gonçalo do Amarante, em virtude do Complexo industrial e Portuário do Pecém, e cidades turísticas como Jijoca de Jericoacoara, Beberibe, Fortim e Aracati.