A alimentação fora do domicílio, que tem um peso relevante na composição do indicador da inflação em Fortaleza, acumula alta de 8,28% nos últimos 12 meses. Foi a segunda maior do País. Atrás apenas da registrada em Rio Branco (AC), de 8,43%.
Para Marcelo Leite, os fatores que podem estar contribuindo para essa alta está no cerne da própria pandemia. "É difícil precisar, mas acredito que é a soma de vários fatores. É a luz que subiu, a carne que ficou mais cara, o gás também aumentou, tudo aumentou."
Aliado a isso, ele também pontua que a própria política de isolamento que restringiu o horário de funcionamento de restaurantes e lanchonetes trouxe reflexos para as vendas e para a operação das empresas. "Tudo isso pode estar refletindo nos preços do cardápio."