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O malabarismo de quem paga a conta
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O malabarismo de quem paga a conta

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Rebecca Cunha, revisora freelancer, 31, sente no dia a dia a alta de vários produtos (Foto: Thais Mesquita)
Foto: Thais Mesquita Rebecca Cunha, revisora freelancer, 31, sente no dia a dia a alta de vários produtos

Tantos aumentos, em diferentes frentes, têm exigido da revisora freelancer, Rebecca Cunha de Figueiredo, de 31 anos, um malabarismo maior para fazer os gastos caberem dentro do seu orçamento.

“Toda ida ao supermercado é um susto. Qualquer comprinha já é R$ 300 e não é nem compra para o mês, é só a reposição para aguentar a semana.”

Na percepção dela, os gastos com alimentação são os que mais têm pesado no bolso, mas a diferença de preços é sentida em praticamente todos os tipos de gasto. “Energia é outra coisa que aumentou muito, não importa o quanto a gente tente economizar, a conta de luz tem vindo mais cara.”

E ela diz que não tem medido esforços para tentar reduzir as despesas. Já nem lembra, por exemplo, a última vez em que a carne bovina fez parte da lista de compras. Também prefere ir ao mercantil nos dias de promoção. Os equipamentos eletrônicos quando não estão em uso ficam fora da tomada. E ela espera juntar uma maior quantidade de roupas para poder usar a máquina de lavar. “E mesmo assim, está mais difícil porque está tudo muito caro.”

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