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Gás de cozinha: redução de preços deve intensificar na próxima semana
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Gás de cozinha: redução de preços deve intensificar na próxima semana

Queda de 3,9% nos preços da Petrobras entrou em vigor neste sábado, dia 1º de julho
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FORTALEZA, CEARÁ, 01-07-2023: Mudança de preços em combustíveis e gás de cozinha, em Fortaleza.  (Foto: Fernanda Barros/ O Povo) (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS FORTALEZA, CEARÁ, 01-07-2023: Mudança de preços em combustíveis e gás de cozinha, em Fortaleza. (Foto: Fernanda Barros/ O Povo)

A Petrobras baixou R$ 0,10 por quilo no valor do gás de cozinha (GLP) para distribuidoras a partir deste sábado, 1º. Expectativa é que efeito nos preços ao consumidor chegue com maior intensidade na próxima semana.  

O POVO consultou algumas revendedoras na manhã deste sábado, 1º, para saber se a baixa já havia sido repassada. No entanto, o valor ficou inalterado em praticamente todos os pontos de venda.

Apenas um revendedor no bairro do Passaré já havia alterado o preço do botijão de 13 quilos que era R$ 106 para R$ 105.

Outros estabelecimentos informaram que a baixa deve chegar à população a partir da segunda ou terça-feira, que é quando eles vão receber novos estoques. Uma funcionária adiantou ao O POVO que a expectativa é de que o preço ceda até R$ 5.

De acordo com pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 25 de junho e 1º de julho, o botijão de 13 quilos está com valor médio de R$ 98,49 em Fortaleza, indo de R$ 89,99 a R$ 110.

No comparativo com a semana imediatamente anterior houve redução de R$ 0,24 no preço médio, que era de R$ 98,73 na capital cearense. A mínima era de R$ 89,99 e a máxima de R$ 110.

Preços da Petrobras

Com a redução de 3,9% feita pela Petrobras na tabela do GLP, o preço médio de venda para as distribuidoras passou de R$ 2,5356 para R$ 2,4356 por quilo, equivalente a R$ 31,66 por botijão de 13 quilos.

"Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no ponto de venda é afetado também por outros fatores como impostos e margens de lucro da distribuição e da revenda", explicou a Petrobras em nota.

Assim como no caso da gasolina, a estatal alegou como objetivo principal da redução a manutenção da competitividade dos preços frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes (outras refinarias no Brasil e importação).

Segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), o GLP é negociado nas refinarias brasileiras a um preço maior do que no mercado internacional. No fechamento de quinta-feira, 29, essa diferença era de 42%.

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