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O negócio que ainda resiste
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O negócio que ainda resiste

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Sem conseguir acesso ao crédito, Carol Teles (foto) enfrenta dificuldades para expandir seu negócio de doces e bolos artesanais. Iniciando sua jornada com a produção apenas de bolos caseiros, no bairro Jardim Iracema, a empreendedora percebeu uma baixa demanda e acrescentou também sobremesas geladas e brownies, apenas por encomendas.

Para investir em equipamentos e matéria-prima, Carol tentou empréstimo com um banco e também pela Prefeitura de Fortaleza. Nos dois, foi recusada. "Tenho tido dificuldades para produzir devido ao espaço limitado na cozinha da minha mãe e uma lesão no ombro que me impede de mexer nas panelas de recheio por muito tempo, causa inflamação."

Assim, o crédito serviria para dar uma alavancada no negócio. "Conseguir um espaço adequado, investir em plataformas digitais e comprar equipamentos que facilitem a produção dos recheios, como uma panela específica que faz o recheio sozinha, sem precisar mexer por 40 minutos."

Devido a esses fatores, ela explica que se sentiu desmotivada para continuar e está tentando buscar outro emprego, para complementar sua renda. "Nós sabemos que temos produtos de qualidade, mas sem o apoio financeiro necessário para crescer, nos sentimos desanimadas. É frustrante saber que poderia estar ganhando mais se tivesse um local adequado para produzir e um investimento para aumentar a produção [...] Mas não desisti do meu empreendimento."

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