De setembro de 2008 para cá, quando se tornou possível a portabilidade numérica no Brasil, o número de migrações entre operadoras ultrapassa 43,96 milhões no País. Destas, 14,86 milhões (34%) foram no serviço fixo e 29,10 milhões (66%) no móvel.
No Ceará, até 30 de junho de 2018, foram efetivadas 747.46 mil portabilidades numéricas, sendo 324,24mil (43,38%) para telefones fixos e 423,21 mil (56,62%) entre operadoras de móveis.
“E a tendência é crescer cada vez mais, na medida em que mais as pessoas se familiarizam com o processo”, explica o professor do Departamento de Telemática do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Wendell Rodrigues.
Como as pessoas estão usando menos o celular para fazer ligação - e com o valor do minuto da ligação entre uma mesma operadora ser praticamente o mesmo do que ligar para o de uma diferente - garantir a melhor oferta nos demais serviços agregados pode ser decisiva para escolha do plano pelo consumidor, observa.“A tendência mundial é o plano de voz ser menos importante na contratação do serviço, a quantidade de gigabytes é o que chama”.
A ABR Telecom reforça que o modelo de portabilidade numérica praticado no Brasil, definido pelo Regulamento Geral da Portabilidade (RGP), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), determina que as trocas devem ser solicitadas pelos usuários sempre dentro do mesmo serviço, isto é, de móvel para móvel ou fixo para fixo, e na área de alcance do mesmo DDD.
O QUE É
A portabilidade numérica é uma facilidade que possibilita ao cliente de serviços de telefonia fixa e móvel manter o número do telefone, independentemente da operadora do serviço a que esteja vinculado