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Prefeitura quer conceder espigões da Beira-Mar por 18 anos
Economia

Prefeitura quer conceder espigões da Beira-Mar por 18 anos

| Parceria Público-Privada | Dentre os projetos está a criação de novo aterro, com ampliação de 40 metros na faixa de areia entre espigões da Rui Barbosa e Náutico
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ESPIGÃO do Náutico será concedido para administração da iniciativa privada (Foto: Gustavo Simão/ESPECIAL PARA O POVO)
Foto: Gustavo Simão/ESPECIAL PARA O POVO ESPIGÃO do Náutico será concedido para administração da iniciativa privada

Os espigões localizados na orla da Praia de Iracema passarão por intervenções nos próximos anos. Ontem, foi lançado Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para escolha de projetos para instalar equipamentos de lazer e entretenimento nos espigões da Rui Barbosa e no próximo ao Náutico. Inicialmente previsto, o plano de um heliponto em um dos locais pode mudar, de acordo com os estudos apresentados pelas empresas.

"Vamos selecionar três propostas para cada projeto e, no final, teremos um projeto para cada espigão, que numa fase seguinte será posto para concessão para que sejam postos em prática os projetos de ocupação que tragam benefícios para o turismo na Cidade e economia de recursos para Prefeitura", explica o secretário de Governo da Prefeitura de Fortaleza, Samuel Dias.

Haverá a requalificação da avenida Beira-Mar, que já está em andamento, e no espaço entre os espigões alvos da PMI e futura concessão, também será realizado o avanço da faixa de areia em 40 metros.

O espigão da avenida Rui Barbosa tem 270 metros de extensão e o da avenida Desembargador Moreira, próximo ao Náutico, 245 metros. O projeto de concessão é da Prefeitura através da Coordenadoria de Fomento à Parceria Público-Privada e Concessões (PPPFOR).

Rodrigo Nogueira, coordenador da PPPFOR, destaca que planos, como o de um heliponto, proposto inicialmente, podem ser realizados, assim como outras iniciativas antes não propostas.

"A partir dos projetos (apresentados), poderemos analisar qual será mais interessante. (...) E que se encaixe dentro do que a Prefeitura entende que seja possível implantar ali. Pode ser um projeto de roda-gigante, de heliporto, de marina".

Todos os custos, desde a fase de projeto até a etapa de implantação e de operação, são todos de responsabilidade da iniciativa privada. "O que deverá maximizar ganhos turísticos para a Cidade e impulsionar a economia", avalia Rodrigo.

Já a roda gigante, proposta para o píer da avenida João Cordeiro está próximo de ter a licença para instalação, de acordo com Samuel. O CEO da AmuseBR, empresa disposta a construir o equipamento, Charlles Nogueira, diz que com as mudanças no Governo Federal houve uma demora, mas que as conversas com a Prefeitura continuam.

"Agora com a volta do Alexandre (Pereira, titular da Setfor) houve um empenho direto na resolução de questões junto à Secretaria do Patrimônio da União (SPU). O sistema de licitação do Município atua de uma forma e o da União de outra (esse é o principal empecilho)". (Colaborou Izadora Paula/Especial para O POVO)

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