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Situação pode demorar até oito meses para ser normalizada
Economia

Situação pode demorar até oito meses para ser normalizada

Negociação. Companhias aéreas
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Tipo Notícia

Os trâmites para a resolução do problema causado com a paralisação da operação da Avianca em Juazeiro do Norte podem perdurar até o fim deste ano, apesar das conversas com outras companhias aéreas evoluírem bem.

O Secretário do Desenvolvimento Econômico e Inovação de Juazeiro do Norte, Michel Araújo, disse que há empresas dispostas a suceder a Avianca e as conversas estão avançadas. Ele acrescenta que o secretário do Turismo do Estado, Arialdo Pinho, também tem se empenhado para sanar a temática.

Nas negociações, é levantado que as aeronaves da Avianca faziam o trecho para o aeroporto com 85% de ocupação, em média. "As empresas podem ter maior rentabilidade operando em Juazeiro do Norte. Isso que estamos tentando nas conversas com as companhias".

Mas Araújo pontua que para a resolução do problema seria preciso esforço maior, em Brasília, junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Para ele, se forem observados os trâmites normais e não houver acordo para agilização do processo, "não se resolve (o problema) em menos de oito meses". Acontece que, as autorizações para pousos e decolagens (slots) de sete voos entre o aeroporto de Guarulhos e o de Fortaleza devem ser leiloadas no dia 7 de maio, se o plano de recuperação judicial da Avianca for efetivado. Porém, para o Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes ainda não há previsão.

A sanção de Medida Provisória (MP) que libera as companhias aéreas para aporte de 100% do capital vindo do Exterior pode ajudar nesse processo, defende o secretário municipal. Atualmente a medida está em deliberação na Comissão mista do Senado depois de ser aprovada na Câmara.

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