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Fortaleza é a segunda em multas
Economia

Fortaleza é a segunda em multas

Trânsito. Excesso de Velocidade
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Fortaleza também apresentou números negativos em outro fator de risco no trânsito: a velocidade excessiva. Na Capital, 14,6% dos entrevistados afirmou já ter levado multa por trafegar em velocidade acima do permitido, revelou o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

No levantamento, a capital cearense só ficou atrás do Distrito Federal, onde 15,7% dos entrevistados confirmou já ter levado multa. A média brasileira nesse quesito foi de 11,5%. Completam a lista de cinco capitais com mais infrações por velocidade excessiva Porto Alegre (14,2%), Belo Horizonte (13,9%) e Goiânia (13,7%). Na outra ponta, as capitais com menos multas são Manaus (0,9%); Macapá (2,7%); Belém (5,9%); Campo Grande (7,0%) e Porto Velho (7,1%). O Vigitel 2018 ainda mostrou que o excesso de velocidade é mais comum em homens que em mulheres (14% contra 7%), em pessoas entre 25 e 34 anos (13,4%) e com escolaridade mais elevada (13,1%).

Outro fator de risco levantado na pesquisa foi a relação entre álcool e direção. Dos entrevistados, 5,3% confessaram que conduziram veículos motorizados após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica. Os homens, novamente, admitiram mais que as mulheres a infração: 9,3% deles disseram já terem feito isso, contra 2%. Maior escolaridade (8,6%) e idade entre 25 e 34 anos (7,9%) também apareceram como o perfil de maior incidência da infração. O MS não divulgou qual foi o percentual de fortalezenses que admitiram já ter guiado sob influência de álcool.

O Ministério da Saúde destaca que os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes por causas externas, atrás apenas dos assassinatos. Conforme o Ministério, em 2017, 35,4 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito. Além disso, 182.838 pessoas precisaram ser internadas por causa de acidentes. "Além das sequelas emocionais, muitos pacientes ficam com lesões físicas, sendo as principais consequências amputações e traumatismo cranioencefálico", destacou.

 

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