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Estímulo a adoção de animais pode expandir negócios
Economia

Estímulo a adoção de animais pode expandir negócios

Pet shops também ganham com o resgate de animais
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JOÃO Henrique tem quatro cachorros e é frequentador assíduo da WellPet  (Foto: Deísa Garcêz/Especial para O POVO)
Foto: Deísa Garcêz/Especial para O POVO JOÃO Henrique tem quatro cachorros e é frequentador assíduo da WellPet

Em parte, a humanização que explica o aquecimento do setor é encabeçada pelo trabalho de entidades e ONGs da causa animal. Demonstrativo do Instituto Pet Brasil (IPB) aponta que a população de animais de estimação cresceu 5,2% de 2013 para 2018, chegando a 139,3 milhões de animais - com destaque para os gatos, cuja população dos que são criados em lares brasileiros cresceu 8,1%.

Conforme Nelo Marraccini, vice-presidente de Comércio e Serviços do IPB, o instituto está fazendo um levantamento oficial do número de animais abandonados, que deve estar pronto em breve.

Além de mensurar o tamanho do problema de saúde pública que o Brasil precisa enfrentar, os dados também podem servir para estimular novas adoções - o que expandirá ainda mais setor.

Definindo como fundamental o papel desempenhado pelas ONGs, o sócio-proprietário da Mundo Pet, Luís André Bastos, aponta que as adoções são hoje um dos principais focos da rede. Em parceria com instituições, nas feiras que aconteceram nas lojas (de Fortaleza, Salvador e Bahia), 618 cães foram adotados. O estabelecimento ainda realiza doações de ração para entidades.

Gerente de Marketing da Cobasi, Daniela Bochi estima que nos último 20 anos a rede tenha participado da adoção de 25 mil animais.

O professor universitário João Henrique Viana, que contribui mensalmente com projetos e abrigos de animais abandonados, conta que ainda planeja adotar um cão sem raça definida (SRD), "porque amor não tem marca". "Essas entidades trazem humanização, e, numa sociedade tão polarizada quanto a nossa, qualquer sinal de amor já é funcional e se torna importantíssimo pra conscientizar", acredita.

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