O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), ainda não pensa em plano B caso municípios e estados não sejam incluídos na reforma da Previdência. Durante o seminário sobre o Novo Banco de Desenvolvimento, nesta terça-feira, 30, no Palácio da Abolição, ele assegurou que ainda não tem nenhuma medida tomada.

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"A gente já tomou algumas medidas anteriormente que foi o aumento da base de concursados. A gente precisava alimentar a carteira, então, convocamos um número recorde de novos servidores concursados. Isso ajuda a manter essa carteira. Também negociamos no passado, até o fim da reincorporação, que foi algo importante. Mas não há nenhuma decisão de futuro para fazer ainda".

Um estudo da Secretaria Especial de Previdência Social, divulgado ontem pelo Valor Econômico, mostrou que a ausência dos municípios na reforma da Previdência vai impedir uma redução de gastos das cidades em torno de R$ 170 bilhões em dez anos.

Se a medida voltar a ser incluída no texto da reforma durante votação do projeto em segundo turno na Câmara dos Deputados ou na análise do Senado, Fortaleza poderia ter uma economia de R$ 3,8 bilhões em dez anos.

Em São Paulo a redução seria de R$ 20,48 bilhões, no Rio de R$ 13,2 bilhões e em Curitiba de R$ 5,3 bilhões.