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A análise dos impactos nos setores do turismo no Estado
Economia

A análise dos impactos nos setores do turismo no Estado

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Os números positivos não alcançaram todos os setores, mas a taxa de ocupação hoteleira ficou em 77% na alta estação do Ceará, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-CE). De acordo com o presidente da entidade, Eliseu Barros, o hub ajudou a trazer os bons resultados, mas ainda é preciso que a economia brasileira se recupere.

"Precisamos de uma retomada do crescimento e que novas companhias aéreas venham operar dentro do mercado nacional para baratear os preços, que têm sido um gargalo", diz.

Já o segmento de alimentação fora de casa teve uma queda. Segundo Rodolphe Trindade, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Ceará (Abrasel-CE), a redução no fluxo foi de 10%, em relação ao ano anterior nesta alta estação. Ele diz que a onda de violência no início do ano e os problemas com a companhia aérea Avianca, que encerrou as operações no Estado, refletiram nos números.

"Mas estamos com uma perspectiva boa lá na frente, com as medidas feitas pelo governo em relação à violência, as obras na Beira-Mar", acrescenta.

A presidente da Associação de Barracas da Praia do Futuro, Fátima Queiroz, diz que a baixa no fluxo foi de 15% em relação a 2017. "Tanto o público local como o de turistas está gastando menos. Ficam na praia o dia todo, sem dúvida, mas economizam, principalmente nos petiscos que representam em torno de 30% do nosso faturamento".

Na alta estação, o setor contratou 200 profissionais temporários. "No mais tudo ocorreu naquele clima de férias, ânimos positivos por parte dos empresários, novidades nos cardápios, capricho nos ambientes de domínio das barracas, música ao vivo e shows musicais, programas para o público infantil, atrações especiais em algumas barracas", detalha.

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