Um conjunto de notícias negativas, externas e internas, levou o dólar a fechar no maior nível deste ano. O acirramento da tensão comercial entre a China e os Estados Unidos, com os dois países prometendo medidas protecionistas adicionais, manteve a moeda norte-americana em alta ante a maioria dos emergentes.
O real foi novamente uma das divisas com pior desempenho. Também não agradou aos investidores o atraso do cronograma da Previdência no Senado, além das mesas também estarem atentas às repercussões internacionais das queimadas na Amazônia e das denúncias envolvendo o banco BTG na Operação Lava Jato e potenciais respingos em outras instituições financeiras.
O dólar fechou em alta de 1,14% no mercado à vista, a R$ 4,1246, o maior valor desde ante da eleição presidencial, 19 de setembro. Nos últimos cinco dias, a moeda acumulou alta de 3%, marcando a sexta semana consecutiva de valorização. (Agência Estado)