A mídia internacional traz a repercussão da informação de que o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou ontem, que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, estava mentindo quando minimizou as preocupações sobre a mudança climática na reunião do G-20 no Japão, em junho, e que, por isso, a França se oporá ao acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia, que é apontado por Bolsonaro como uma das principais conquistas de seu governo.
Os incêndios que se propagam pela Amazônia se converteram em um incidente diplomático dois dias antes da reunião do G-7, em Biarritz, também na França.
Após a Irlanda também sinalizar que quer voltar atrás no acordo comercial, em razão da crise envolvendo a Amazônia, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a ameaça foi uma "desculpa" para que o acordo não avance, em função de supostos interesses econômicos desses países. (Agência Estado)