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Ceará registra a maior geração de emprego do ano
Economia

Ceará registra a maior geração de emprego do ano

O Estado é o terceiro do Nordeste em saldo de emprego e o sétimo do País. Foram 33.795 admissões e 27.472 demissões no período, totalizando 6.323 vagas
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De janeiro a setembro, o Estado acumula saldo positivo de 5.090 empregos com carteira assinada
De janeiro a setembro, o Estado acumula saldo positivo de 5.090 empregos com carteira assinada (Foto: Agência Brasil)

O Ceará contratou mais que demitiu no mês de setembro deste ano, com saldo positivo de 6.323 vagas com carteira assinada, na maior geração de emprego do ano. O número é resultado de 33.795 admissões e 27.472 demissões. Renovou o recorde de agosto (4.525), mas, entre igual mês de 2018 houve pequena retração, quando, à época, o resultado foi de 6.355.

Quando se analisa a evolução do emprego, de 1992 a 2019, o patamar de setembro deste ano e de 2018 se equivale ao visto em igual mês de 2002, quando saldo de 6.335 postos celetistas foram registrados. Mas, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a melhor geração para o mês continua sendo a de 2012, com saldo de 12.966 vagas, e a pior foi a de 2015 (-1508).

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No Nordeste, o Ceará foi o terceiro estado com mais contratações que demissões para o mês, ficando atrás de Pernambuco (17.630) e Alagoas (16.529). E apesar de São Paulo ter o maior saldo, com 36.156 postos, o Nordeste ainda ficou na frente na geração de empregos do País, com 57.035 de resultado, à frente de Sudeste (56.883), Sul (23.870), Centro-Oeste (10.073) e Norte (9.352). Já na comparação com outras unidades da federação do Brasil, o Estado ficou em sétimo na geração de empregos.

Se for levado em conta o acumulado do ano, de janeiro a setembro de 2019, o estoque de empregos ficou em 5.090 no Ceará, sendo também positivo nos últimos 12 meses (5.525).

Indústria de transformação (1.046), comércio (1.054) e serviços (3.096) foram os setores que mais contribuíram para o saldo positivo do Estado no mês passado. Além disso, não houve nenhum resultado negativo nos outros segmentos. No acumulado do ano, serviços (9.583), agropecuária (1.114) e administração pública (259) se destacaram. Mas, comércio (-3.038), construção civil (-2.294) e indústria de transformação tiveram os piores saldos (-846).

Já na comparação dos últimos 12 meses, as atividades extrativa mineral (62), comércio (2.208) e serviços (11.207) apresentaram os maiores resultados. Por outro lado, todos os outros setores demitiram mais que contrataram, principalmente construção civil (-5.293), indústria de transformação (-2.188) e serviço industrial de utilidade pública (-310).

Em relação aos municípios, Juazeiro do Norte (505), Quixeramobim (601) e Fortaleza (2.546) encerraram setembro com os saldos mais positivos, ao contrário de Sobral (-124), Camocim (-65) e Missão Velha (-49). No acumulado do ano, os melhores resultados ficaram por conta de Canindé (699), Juazeiro do Norte (1.114) e Caucaia (1.716), e os piores com Sobral (-2.334), Fortaleza (-988) e Maracanaú (-678). Em 12 meses, destacam-se Canindé (746), Juazeiro do Norte (1.151) e Caucaia (2.166), ao contrário de Sobral (-2.663), Cascavel (-446) e Maracanaú (-267).

Ranking do ano

Janeiro (4.982)

Fevereiro (1.865)

Março (- 4.638)

Abril – (2.153)

Maio (-1.428)

Junho (-122)

Julho (890 vagas)

Agosto (4.525)

Setembro (6.323 vagas)

Sobral e Fortaleza entre os piores

Fortaleza tem o 14ª pior saldo do País no acumulado do ano, com saldo negativo de 988 postos e Sobral o terceiro pior, com -2334 vagas com carteira assinada.

BRASIL

No Brasil, 157.213 postos formais de trabalho foram criados no último mês, melhor nível desde setembro de 2013, cujo saldo foi de 211.068.

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