O contato com o Marketing Digital foi orgânico para Bruna Santiago, designer de moda. A gênese da marca se deu em redes sociais e, para alavancar os resultados, colocou-se no lugar da cliente. "A venda tem que ser uma experiência. Hoje, mostrar o produto no Instagram não basta. Tem de estar presente no digital e físico, para ter um diferencial competitivo e tentar assemelhar ferramentas às grandes marcas do fast fashion", pondera, enumerando até o WhatsApp como um grande aliado no pós-venda.

Promoções levam à conexão com o interesse das clientes, enquanto personalização na entrega, embalagem e atendimento garantem fidelidade. Assim, estratégias de baixo custo somadas à sustentabilidade e capacitação da equipe podem dar resultados surpreendentes, de acordo com a empresária.

"Às vezes, a cliente vem à loja uma só vez, adquire confiança e passa a comprar apenas online, dali em diante. Mas 90% da clientela primeiro conheceu a marca nas redes sociais, onde tentamos simplificar a compra e detalhar as peças. A ida presencial delas a uma das lojas aumenta as chances do tíquete médio subir, devido à variedade de peças e ao bom atendimento. É fantástica a interação que eu e minha equipe conseguimos ter com elas também online", frisa Bruna, que é pós-graduada em Marketing. Para o segmento foco da marca (moda feminina), vantagens do atendimento presencial são ainda a dimensão da variedade.

Quem testemunha é a cliente Camila Cordeiro, representante comercial, que conheceu a loja há cinco anos. "Vejo as novidades no Instagram e recebo fotos no Whatsapp, porque já sabem do meu gosto. Quase toda semana estou na loja, porque trabalho próximo. Gosto do ambiente, do jeito que as vendedoras tratam. Lá, também posso experimentar a peça e fazer pequenos ajustes".