O Índice Bovespa é o principal indicador do mercado de ações brasileiro e que traduz o comportamento geral das principais ações negociadas. Inclusive, para efeito da divulgação da rentabilidade média das ações.

A cada quatro meses, a B3 divulga a carteira teórica que compõe o índice. Neste caso, o que está sendo discutido é como será a composição para o período de 6 de janeiro a 30 de abril de 2020.

Para isso, são realizadas três prévias. A primeira, divulgada ontem, adota como base o primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor, ou seja, o do dia 29 de novembro. A segunda será no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor e a terceira no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.

O primeiro vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-CE), Delano Macedo, explica que apesar de a inclusão da Hapvida no rol do Ibovespa precisar ser validada nas demais prévias, são poucas as chances de isso não ocorrer.

Nesta primeira prévia, não houve exclusão de nenhuma empresa da lista que passa a ser composta por 71 ativos de 68 empresas. Delano explica que uma vez fechada a lista daquele período, uma eventual desvalorização do valor das ações posteriormente não implica necessariamente em exclusão do rol. O que conta é quantidade de vezes em que esses papéis são comprados ou vendidos e a participação nos pregões. "Esses papéis são responsáveis por 80% do movimento de compra e venda na bolsa. Então, na verdade, é importante que eles reflitam a realidade, um termômetro do sobe e desce das ações".