O Ibama abriu ontem consulta pública até 3 de abril para receber contribuições e construir o licenciamento ambiental de usinas eólicas offshore (em alto mar) no Brasil. O segmento tem crescido no mundo, impulsionado principalmente por petroleiras que buscam redução da emissão de carbono, mas aqui ainda engatinha, em grande parte, pela boa performance dos ventos em terra.
De acordo com o Centro de Estratégia em Recursos Naturais e Energia (Cerne) e o Instituto Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte, estima-se um potencial de 3,4 TW (Terrawatt) de capacidade instalada no offshore brasileiro.
Os potenciais seriam no Nordeste, mas também há grande potencial de vento na costa do Sudeste (norte do Estado do Rio de Janeiro) e do Sul do Brasil, viabilizando a instalação de parques mais próximos à carga e, consequentemente, a redução dos custos de transmissão. (Agência Estado)