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Indústria de calçados pode ser mais exportadora
Economia

Indústria de calçados pode ser mais exportadora

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A indústria calçadista cearense exportou menos em 2019. De acordo com os dados de janeiro a novembro do Observatório da Indústria, o valor exportado de US$ 209.250.370 milhões representa uma queda de 8,4% no desempenho estadual em comparação a igual período de 2018. O secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior, acredita que essa realidade deve ser trabalhada com uma maior abertura comercial.

A explicação para essa redução, além da crise econômica que ainda se recupera o setor, é porque a maioria das empresas que atuam no Estado atendem ao mercado nacional. No quesito exportação, os principais polos também passam por variação negativa. Desde o líder de mercado Rio Grande do Sul (-1,3%) até o terceiro maior polo, São Paulo (-3,1%). Único polo entre os sete maiores que teve crescimento foi a Paraíba ( 14,1%).

O mercado do sudeste da Ásia é o principal concorrente nesse setor. Maia destaca que o polo calçadista cearense é uma base econômica importante para o Estado e um dos mais fortes do Brasil, "mas pouco exportador, pela disputa internacional que ficou mais forte".

Neste contexto, os dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação (Sedeci) de Juazeiro do Norte são alento: o município exportou mais e importou menos em 2019, impulsionado pela atuação do setor calçadista.

"Estamos vendo o mercado internacional como uma boa alternativa à medida em que podemos comprar matéria-prima fora do País para tentar aliviar um pouco a carga tributária, ou seja, seu preço, e aproveitar essa matéria-prima para produzir e vender a produção mais para o Exterior", explica o titular da Sudeci de Juazeiro do Norte, Michel Araújo.

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