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Aprender finanças de maneira lúdica na rede pública
Economia

Aprender finanças de maneira lúdica na rede pública

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O projeto de educação financeira é desenvolvido pelo Instituto Brasil Solidário em parceria com o Bank of America Merrill Lynch (Foto: DEÍSA GARCÊZ/Especial para O POVO)
Foto: DEÍSA GARCÊZ/Especial para O POVO O projeto de educação financeira é desenvolvido pelo Instituto Brasil Solidário em parceria com o Bank of America Merrill Lynch

Um jogo de tabuleiro e de cartas fez alunos cearenses entrarem na brincadeira para aprender sobre poupar, empreender e investir. Os jogos passaram por fase de monitoramento e avaliação envolvendo 20 mil alunos de escolas públicas do Ceará e devem chegar em 19 escolas da rede pública de ensino de São Paulo em maio. O projeto é desenvolvido pelo Instituto Brasil Solidário em parceria com o Bank of America Merrill Lynch.

"Todos os professores foram convidados para fazer a formação para aprender a passar para as crianças", diz Eliene Vital, coordenadora pedagógica da Escola Municipal Imaculada Conceição, no Passaré. Ela conta que o jogo proporciona ensino de matemática, português, sustentabilidade, dentre outros conteúdos. "Os pais falam que o jogo gera maior conscientização para as crianças", conta.

"É uma forma mais fácil de aprender. A gente aprende a poupar mais, dividir, saber comprar", conta Ingrid Nascimento, 10. Cícero Ricardo, 10, comemora os resultados do que aprendeu: "Ensina a gente a economizar e comprar as coisas mais barato, eu tava juntando o dinheiro que minha mãe me dá e comprei uma bola".

O jogo "Piquenique" é direcionado para crianças de 6 a 10 anos, já o "Bons Negócios" para 10 e 14 anos. No primeiro caso, o objetivo não é chegar primeiro, mas conseguir fazer a compra dos produtos e guardar dinheiro. No segundo, a ideia é aproximar a experiência de investir e instigar a visão da rotina de um empreendedor. Duas etapas de monitoramento e avaliação foram desenvolvidas nos municípios de Pindoretama, Beberibe e Cascavel, em 2017.

"Com os jogos, trabalhamos conceitos de poupança e aplicação. Trabalhamos não só com os alunos mas com todo o corpo docente e discente", explica Tamires Nascimento, coordenadora da EEEP Raimundo Saraiva Coelho, em Juazeiro do Norte. "Para eles é divertido. Eles acabam vendo que podem desenvolver uma forma diferente de enxergar o jogo e a dinâmica de mercado. A receptividade dos alunos foi muito boa", acrescenta.

 

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