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Companhias negam impactos em voos que partem do Aeroporto Internacional Pinto Martins
Economia

Companhias negam impactos em voos que partem do Aeroporto Internacional Pinto Martins

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Questionadas sobre os possíveis impactos da alta do dólar e do coronavírus nos voos internacionais operados no Aeroporto de Fortaleza, as companhias aéreas, negaram, por enquanto, qualquer tipo de efeito em suas respectivas operações. A Air France-KLM, por exemplo, que possui um importante hub aéreo na capital cearense, ressalta que segue normalmente com as três frequências semanais para Paris e as outras três para Amsterdã.

Em âmbito internacional, a Air France informa que, desde 30 de janeiro de 2020, suspendeu temporariamente seus voos para a China continental por conta do coronavírus, medida também adotada pela KLM no início de fevereiro. As companhias destacam que seguem monitorando a situação da epidemia e que planejam retomar gradualmente as operações no início de abril.

A TAP, que opera seis voos semanais para Lisboa, partindo do Aeroporto de Fortaleza, destaca que ainda não é possível precisar o impacto do coronavírus no Brasil, mas que o dólar "certamente tem efeito nas viagens internacionais". A companhia pondera, entretanto, que ainda não houve impacto em nenhuma de suas operações na Capital, e que a ocupação dos voos permanece estável. "Não houve nenhum tipo de cancelamento no Brasil", diz a companhia.

Operando semanalmente oitos voos internacionais ligando Fortaleza a Buenos Aires e a Orlando, a Gol informa, em nota, que o câmbio e seus efeitos "devem ser observados de forma mais ampla, e não apenas por períodos específicos". A companhia, que também opera outros voos para países da América do Sul, América Central, Miami e Orlando, nos Estados Unidos, garante que "não sofreu impacto, até o momento, com relação ao coronavírus".

A Latam, por sua vez, com cinco frequências semanais entre Fortaleza e Miami, diz que observa tanto a alta do dólar como o coronavírus "com atenção". A companhia destaca que a alta volatilidade do dólar pode trazer impactos nas operações, tendo em vista que "incide diretamente no combustível de aviação, que representa cerca de 30% dos custos da empresa". Além disso, alega que 60% dos custos totais são atrelados ao dólar.

Especificamente sobre os efeitos do coronavírus na demanda de passageiros, a Latam informa apenas que "ainda é cedo para fazer qualquer prognóstico".

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