O consumo é um dos motores da economia e reflete diretamente no Produto Interno Bruto (PIB), representando 65% de sua composição. Mas é preciso ter cautela. Apesar da evolução e maior conscientização da sociedade, ainda há os que não conseguiram encontrar equilíbrio e caem no consumismo que levam ao endividamento.
Recentemente, fatores como a liberação do saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), queda nas taxas de juros e ampliação de créditos foram movimentos que estimularam para as compras.
"Porém, quando ocorre o aumento do consumo, geralmente, ele está associado à inadimplência", explica Darla Lopes, conselheira do Conselho Regional de Economia Ceará (Corecon). "A dica não é parar de consumir até porque a economia vive do consumo das famílias também, como mostram as estatísticas. A gente não indica que parem de consumir, mas que consumam com responsabilidade e de acordo com seu orçamento, um estilo de vida adequado para suas receitas", complementa.
Para evitar o endividamento, explica Darla, o ideal é ter um planejamento
por meio do orçamento, que é uma previsão das receitas e despesas e acompanhamento do realizado. Além disso, é importante que as famílias priorizem o pagamento de contas essências e somente depois passem a realizar compras de produtos e serviços não essenciais.