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Vouchers e frete grátis estimulam fluxo no comércio eletrônico
Economia

Vouchers e frete grátis estimulam fluxo no comércio eletrônico

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Marca Homem do Sapato foca nas vendas online e oferece frete grátis para Fortaleza (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Marca Homem do Sapato foca nas vendas online e oferece frete grátis para Fortaleza

Se já atuavam no comércio eletrônico muito antes das restrições impostas pelo coronavírus chegarem ao Ceará, diversas marcas estão fazendo de seus canais virtuais o grande foco do momento, com atendimento ágil, promoções e frete grátis para estimular as vendas durante a crise. A marca Homem do Sapato, por exemplo, com matriz em Fortaleza e franquias em João Pessoa, Salvador e Teresina, tem atendido os clientes diretamente por WhatsApp, onde tira dúvidas e dá detalhes de como são feitas as entregas e pagamentos de seus produtos.

"Já atuamos no e-commerce há uns cinco anos, mas agora ele está sendo nossa prioridade total. Fizemos um inventário urgente e puxamos um estoque com 6 mil pares para passarmos por este período", conta o proprietário da marca, Jhonatan Rego. Segundo ele, mesmo com frete grátis para Fortaleza as vendas caíram 70% na primeira semana da quarentena. "É claro que há um impacto, mas estamos felizes por ninguém estar parado, pois nossos consultores seguem vendendo de casa. A expectativa também é de melhora, já que antecipamos o lançamento de nosso site, que seria em abril, para os próximos dias. Vai nos dar ainda mais visibilidade", diz.

Ainda segundo o proprietário da Homem do Sapato, caso a empresa consiga aumentar as vendas em 20%, já será o suficiente para "fechar a cota do mês". Ele detalha que a marca tem reunido os pedidos ao longo do dia e, após a confirmação do pagamento, envia um funcionário à loja para separar as encomendas e realizar as entregas. "Todo o processo é eletrônico, do pedido ao pagamento. Quem vai ao estoque é meu supervisor, que já conhece todo o procedimento e toma todos os cuidados de higiene para embalar a mercadoria", ressalta Jhonatan Rego.

Outra estratégia adotada por empresas cearenses tem sido a venda de vouchers, como é o caso da marca de surfwear Parko, que está com sua loja física fechada. "Identificamos que nossos produtos não são de necessidade básica e que poucas pessoas estavam interessadas em comprar roupas neste momento, então desenvolvemos esses vouchers com desconto para que os clientes que gostam da gente nos ajudem a manter as operações. Quando a situação melhorar, eles poderão trocá-los por produtos na loja", explica o proprietário Luan Goes.  

Os vouchers comercializados pela Parko variam de R$ 99,90 a R$ 500, todos com 15% de desconto. Assim, caso os clientes queiram adquirir o item mais caro, pagarão apenas R$ 425 e, mesmo assim, terão direito a R$ 500 em compras quando a loja retomar suas operações. "A nossa ideia é sobreviver a este momento difícil, com a ajuda de nossos clientes, e fortalecer nossa geração de conteúdo para que a marca volte com tudo no futuro", destaca Luan. Segundo ele, a adesão tem sido "bastante positiva".

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