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Caixa Econômica Federal adota medidas para reduzir aglomeração nos bancos
Economia

Caixa Econômica Federal adota medidas para reduzir aglomeração nos bancos

A principal delas é a diferenciação dos dias de recebimento do Bolsa Família e do auxílio emergencial
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CAIXA Econômica Federal na avenida Duque de Caxias com rua Floriano Peixoto, com aglomeração (Foto: Aurelio Alves/O POVO)
Foto: Aurelio Alves/O POVO CAIXA Econômica Federal na avenida Duque de Caxias com rua Floriano Peixoto, com aglomeração

Grandes filas e aglomerações estão sendo comuns durante a pandemia do novo coronavírus, principalmente nas agências bancárias da Caixa Econômica Federal em que há, além dos pagamentos comuns, recebimentos de benefícios governamentais. Para resolver estas situações, o banco anunciou, nesta sexta-feira, 1°, por meio de coletiva de imprensa cedida pelo presidente da instituição, Pedro Guimarães, uma série de medidas. Agora, o pagamento do Bolsa Família, feito nos dez últimos dias úteis do mês, não se misturará com o do auxílio emergencial de R$ 600.

Além disso, 3.500 funcionários, entre vigilantes e recepcionistas, foram contratados para dar suporte nas agências, com foco na organização das filas, “inevitáveis quando há o pagamento do benefício para 50 milhões de brasileiros”, de acordo com o presidente da Caixa.

Os trabalhadores, bem como os clientes da Caixa, ainda receberão a adição de 560 mil máscaras, 11 mil protetores faciais e 600 mil litros de álcool em gel. Guimarães também ressaltou que estreitará o diálogo com as prefeituras, visando evitar ao máximo aglomerações.

Cinco caminhões da Caixa irão, cada um, visitar quatro cidades nas regiões Norte e Nordeste, totalizando o suporte a 20 cidades que necessitarem deste suplemento. A instituição também antecipou para sábado, 2, o atendimento a pessoas que podem receber o auxílio emergencial e que tenham nascido entre janeiro e outubro), das 8 às 14 horas, em 902 agências pelo Brasil. As nascidas em novembro e dezembro somente terão direito ao recebimento do benefício a partir da próxima terça-feira, 5.

Também foi divulgado que 1.600 das 4.200 agências abrem com duas horas de antecedência todos os dias, visto que “essas agências específicas possuem volume de demanda maior nas primeiras horas”, segundo o presidente da Caixa.

Ainda não há definição de data para o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial, que, conforme Guimarães, será delimitada após reunião com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Contudo, o presidente da Caixa antecipou que essa data deve ser na próxima semana.

Um balanço do auxílio emergencial também foi realizado na coletiva. Com cadastramento aberto desde 7 de abril e pagamento desde 9 de abril, 50 milhões de brasileiros foram pagos em menos de 20 dias. Outros 26 milhões foram avaliados como inelegíveis, ou seja, não podem requerir recadastramento, 12 milhões como inconclusivos, passíveis de recadastramento, enquanto outros 5 milhões estão em primeira análise.

Próximos pagamentos para conta digital

Sábado, 2 de maio: nascidos entre janeiro e outubro
Terça-feira: 5 de maio: nascidos em novembro e dezembro

 

 

Principais medidas para evitar aglomerações

Diferenciação dos dias de recebimento do auxílio emergencial e do Bolsa Família.
Contratação de 3.500 funcionários, vigilantes e recepcionistas, para tentar dar maior organização das filas nas agências bancárias.
Antecipação para sábado, 2, das 8 às 14 horas, em 902 agências pelo Brasil, do atendimento exclusivo para recebimento do auxílio emergencial (nascidos entre janeiro e outubro).
Recebimento do auxílio emergencial dos nascidos em novembro e dezembro somente a partir da próxima terça-feira, 5.
Cinco caminhões da Caixa visitarão quatro cidades cada um, para dar suporte aos municípios das regiões Norte e Nordeste.
Definição da data de recebimento da segunda parcela do auxílio emergencial será definida em reunião do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e o presidente da República, Jair Bolsonaro. A data deve ter início na próxima semana.

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