Se as medidas serão suficientes para evitar a aglomeração ainda não se sabe. Mas na opinião do economista Alex Araújo é importante começar. "A economia cearense é baseada fundamentalmente em comércio e serviços. Não é uma decisão fácil e que precisa de uma calibração fina de todos para poder fazer dar certo".
Para ele, esta experiência será um divisor de águas para analisar o comportamento do consumidor e da capacidade de resposta de outros setores.
O médico infectologista Keny Colares, no entanto, vê com preocupação essa reabertura. "Temos observado a diminuição da pressão dos atendimentos nos hospitais, mas o receio é que, com uma liberação precipitada dos shoppings, haja uma recrudescência dos casos. E não temos a mesma facilidade de testar que os países mais desenvolvidos".
Ele explica que é fundamental que os lojistas e os clientes sigam rigorosamente os protocolos e a etiqueta recomendada para estes espaços. "É muito importante que as pessoas sigam mantendo distância uma das outras, usem máscaras e que os profissionais usem os equipamentos de proteção para que a gente possa fazer isso de maneira minimamente segura".