Mergulhado em uma das piores crises sanitárias e de recessão econômica severa, com previsão de queda no PIB na ordem de 6% neste ano, os micros e pequenos negócios no Brasil ainda terão um longo período de tempestade pela frente, acredita Lauro Chaves, professor da Uece.
Ele explica que, do lado das empresas, será fundamental prudência. "Fazer uma gestão rigorosa do estoque e programa de redução de custos agressiva para poder se manter competitivo e cada vez mais investir em inovação para atender ao novo perfil de consumo que está sendo criado".
A queda brusca da renda do trabalhador, aumento do desemprego e novos hábitos que foram se formando durante o período de isolamento são questões que precisarão ser consideradas no negócio.
Alcir Porto, diretor técnico do Sebrae-CE, também cita a questão da adequação aos novos protocolos. "Os governos têm que ter um olhar diferenciado aos pequenos negócios. porque são eles que estão demitindo menos e melhor se adequando ao novo cenário. Também será preciso a reforma tributária".