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A professora aposentada Marinete Mendonça fez a primeira compra online no início da pandemia e não parou mais (Foto: Barbara Moira)
Foto: Barbara Moira A professora aposentada Marinete Mendonça fez a primeira compra online no início da pandemia e não parou mais

Aos 63 anos, a professora aposentada Marinete Mendonça fez a primeira compra online no início da pandemia e não parou mais. Vieram as feiras quinzenais via aplicativos, aniversários comemorados por videoconferências, telemedicina, aulas online etc. "Na minha época, era carta, telefone fixo, tudo muito diferente, mas me adaptei bem", ri-se.

Com uma agenda cheia, dividida entre as atividades físicas, coral e programações culturais do Serviço Social do Comércio (Sesc), além das ações de caridade na igreja, Marinete sofreu no início do isolamento social. "Todos os dias eu estava no Sesc, fazia aula de gerontomotricidade, almoçava, participava de todos os projetos, andava muito de ônibus. Quando isso aconteceu, pensei que fosse parar por alguns dias", lista.

"Mas foi ficando difícil. Passei a sofrer por mim e pelas pessoas que sabia terem sido infectadas pela Covid-19. Em casa, comecei a produzir máscaras para doar para os meninos de entregas de aplicativos e moradores de rua. Meu vizinho levava para eles, mas acabou ficando doente. Desesperei-me", relata.

Marinete passou a ter crises de ansiedade. Consultou-se por meio da telemedicina, segunda experiência após as compras por aplicativo. A psicóloga recomendou a tecnologia para maior socialização. Ela começou a falar mais com os familiares e amigos por videoconferência, indicou aulas onlines de Ukulele e agora comprou um fogão pela internet. "Quando isso passar, ainda farei compras nas lojas, mas algumas vou priorizar que sejam pela internet", diz.

 

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