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O que observar na hora da migração de financiamento imobiliário entre bancos
Economia

O que observar na hora da migração de financiamento imobiliário entre bancos

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Tipo Notícia

O processo de portabilidade de um financiamento imobiliário no Brasil é simples e rápido. Basta encontrar uma instituição financeira que ofereça condições melhores e solicitar a troca de despesa. Porém, embora não possa ser cobrada nenhuma taxa para fazer a migração de contrato de um banco para outro, há outros gastos envolvidos. 

Na hora de comparar os produtos oferecidos pelas instituições, o ideal é não olhar apenas para a taxa de juros, mas para o Custo Efetivo Total (CET) da operação. "Além da taxa de juros, é preciso observar o valor do seguro, a taxa de administração e tudo o que muda de um banco para outro, por isso, é preciso observar o CET e não só os juros", afirma o professor da FGV, Sérgio Cano.

Ele também diz que é preciso considerar quanto será preciso desembolsar para fazer uma nova avaliação do valor do imóvel pelo banco que vai adquirir a dívida, porque o bem precisará estar com seu valor atualizado para uma renegociação. Bem como os gastos com a averbação do contrato do imóvel no cartório. "O que, em média, dá em torno de uns R$ 4 mil", observa.

O professor da UFC, Érico Veras Marques, reforça que ao colocar os números na ponta do lápis é preciso considerar os impactos que o refinanciamento pode ter no orçamento ao longo do tempo. "Tem que olhar o custo da prestação e avaliar o que pode acontecer com ela no longo prazo. Se a taxa é fixa ou muda, se for pela inflação, o que pode acontecer nos próximos anos. Tem que entender para que tipo de financiamento está indo e quais os riscos envolvidos".

 

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