Outro desafio da segurança da informação atualmente está no mercado das fintechs (bancos digitais). Na avaliação do gerente geral da Sophos, André Carneiro, esse segmento tem a inovação e a agilidade para o desenvolvimento de novos produtos por meio de tecnologias mais modernas e ágeis, mas ainda há alguns riscos.
"A utilização de recursos em nuvens públicas é uma grande realidade para a aceleração destes negócios e, como todo espaço, requer também um cuidado especial para o tratamento de questões de segurança. É importante deixar claro que os provedores destes serviços realizam as devidas defesas", avalia, citando infraestrutura, conexões e continuidade de negócios.
Ele pondera que cabe às empresas que utilizam essas infraestruturas a proteção dos elementos, como atualização de sistemas e os dispositivos de proteção endpoints, firewalls etc. "Os grandes ataques que ocorrem em ambientes em nuvem são caracterizados principalmente por erros de configurações de usuários e desenvolvedores de soluções", exemplifica.
André acrescenta que são comuns os casos cujo banco de dados foi configurado pela empresa incorretamente, com acesso à internet, por exemplo, expondo com grande facilidade informações importantes.
De acordo com a pesquisa 'The State of Cloud Security' (o estado da segurança na nuvem) da Sophos, 68% das organizações estão utilizando a nuvem pública; 79% das empresas brasileiras sofreram algum incidente na nuvem pública nos últimos 12 meses; 99% estão preocupadas com o nível atual de segurança deste recurso; 69% sofreram violação por conta de alguma configuração incorreta e 29% tiveram suas credenciais de conta em nuvem roubadas. Para o levantamento, foram ouvidas 3.521 empresas em 26 países diferentes. No Brasil, 136 companhias.