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Atividades turísticas crescem 19,8% no Brasil em junho
Economia

Atividades turísticas crescem 19,8% no Brasil em junho

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TURISMO é um dos setores 
econômicos mais afetados pela 
crise do novo coronavírus (Foto: Thais Mesquita)
Foto: Thais Mesquita TURISMO é um dos setores econômicos mais afetados pela crise do novo coronavírus

O agregado especial de atividades turísticas cresceu 19,8% em junho ante maio no Brasil, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dois meses de avanços, o setor acumulou um ganho de 28,1%, ainda insuficiente para recuperar a perda de 68,1% registrada em março e abril.

Segundo o IBGE, as medidas de prevenção à disseminação da Covid-19 impactaram de forma intensa e imediata boa parte das empresas turísticas, especialmente no transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis.

Todas as 12 unidades da federação pesquisadas tiveram expansão em junho ante maio, com destaque para São Paulo (19,6%), Rio de Janeiro (23,7%), Minas Gerais (17,2%), Santa Catarina (26,1%) e Paraná (17,9%).

Na comparação com junho de 2019, o agregado de atividades turísticas caiu 58,6% em junho de 2020, quarta taxa negativa seguida, puxada pela queda de receita de restaurantes, transporte aéreo, hotéis, rodoviário coletivo de passageiros e serviços de bufê.

Nesta base de referências, todas as 12 unidades da federação que integram a pesquisa também registraram perdas, entre elas São Paulo (-59 5%), Rio de Janeiro (-50,8%), Minas Gerais (-54,0%), Bahia (-70 9%) e Rio Grande do Sul (-64,8%).

No acumulado de janeiro a junho de 2020, o agregado especial de atividades turísticas teve queda de 34,6% ante período do ano passado, com prejuízos nos ramos de restaurantes, transporte aéreo, hotéis, rodoviário coletivo de passageiros, e catering, bufê e outros serviços de comida preparada.

Já na comparação entre estes períodos, mais uma vez todos os 12 locais investigados tiveram taxas negativas, como Rio de Janeiro (-29,5%), Minas Gerais (-34,1%), Bahia (-33,7%), Rio Grande do Sul (-40,6%) e Paraná (-34,2%).

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