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Fortaleza em outro patamar de conexão
Economia

Fortaleza em outro patamar de conexão

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"A Angola Cables já viu o Ceará como seu porto seguro no Brasil. Essa foi a razão pela qual nós fizemos tão fortes investimentos no Data Center. Trouxemos as infraestruturas necessárias para que o ecossistema digital pudesse se transformar e aumentar, sempre com uma visão no ponto de vista externo. Hoje, Fortaleza tem condições de ser o abre brasileiro das comunicações externas". Essa afirmação é do CEO da Angola Cables, Antonio Nunes.

Para ele, o ponto de conectividade na Praia do Futuro, em que foram investidos mais de US$ 300 milhões pela multinacional, colocou Fortaleza em outro patamar comunicacional. Hoje, por meio dos cabos submarinos, a capital cearense se tornou a "ponte que liga o Brasil ao resto do mundo", acrescentou.

Ele participou do Ceará Global 2020, no painel com a temática "A Conexão Digital Atlântica do Ceará", com a presença também de Adalberto Pessoa (presidente da Etice), Ricardo Liebman (presidente da Iracema Digital) e Paulo Cunha (diretor da Amazon Web Services).

Promovido em plataforma online, o painel discutiu a importância do Ceará na conexão digital para o Brasil e o mundo, devido à posição estratégica do Estado.

Outra alternativa de conexão vista como atrativa para investimentos no Estado é o Cinturão Digital do Ceará (CDC), infraestrutura de fibra ótica com mais de 14 mil km. Sobre a tecnologia, Adalberto Pessoa, presidente do órgão que avalia o CDC, ressaltou os resultados já obtidos.

"É uma estrutura que passa por 56 estações radiobases, por 154 municípios, atendendo a mais de 3 mil unidades administrativas do Governo. Tudo isso, gerando, nos últimos cinco anos, uma grande revolução. Nesse tempo, surgiram mais de 500 pequenos novos negócios". (Alan Melo/Especial para O POVO)

 

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