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Preço do arroz sobe 52% em supermercados de Fortaleza em menos de um mês
Economia

Preço do arroz sobe 52% em supermercados de Fortaleza em menos de um mês

O produto passou de R$ 3,79, em agosto, para R$ 5,79, neste mês, segundo pesquisa do Procon Fortaleza
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O arroz passou a ser um dos principais vilões da cesta básica do brasileiro (Foto: JÚLIO CAESAR)
Foto: JÚLIO CAESAR O arroz passou a ser um dos principais vilões da cesta básica do brasileiro

O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgou ontem levantamento que aponta que o preço do arroz teve aumento de 52% em menos de 30 dias, na capital cearense. O produto passou de R$ 3,79, em agosto, para R$ 5,79, neste mês. A pesquisa também indica alta em outros alimentos básicos como feijão, óleo de soja e carne bovina no mês de setembro.

Ao analisar o preço do quilo do arroz nos últimos nove meses, o produto registra alta de 96,9%. Em janeiro, o valor estava em R$ 2,94 e saltou para R$ 5,79, em setembro. De acordo o Procon, a elevação de preços, sem justa causa, é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e a prática abusiva pode resultar em multa de até R$ 13 milhões.

Segundo a diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, nenhum fornecedor de produtos ou serviços pode se aproveitar de uma situação para elevar preços sem justificativa. Ela ressalta que o órgão analisa a adoção de medidas cabíveis para coibir o aumento abusivo.

Aumento em outros itens da cesta básica

O levantamento também aponta alta no valor de outros produtos da cesta básica. O quilo do feijão carioca subiu de R$ 5,89 para R$ 7,99, entre agosto e setembro, alta de 35%. O óleo de soja teve avanço de 62%, saindo de R$ 4,29 para R$ 6,99 nos últimos dois meses. Já a carne bovina (coxão mole) saltou de R$ 27,99 para R$ 37,99, entre agosto e setembro, aumento de 35%. Todas essas análises de elevação de preços levam em consideração o menor e o maior valor encontrado dos produtos das mesmas marcas.

A pesquisa foi realizada feita nos dias 10 e 11 de setembro. O levantamento também aponta que a média dos 60 produtos de primeira necessidade, pesquisados mensalmente, subiu 1,15%, em relação ao mês de agosto, quando a soma da média de todos os itens chegava a R$ 488,43 contra os atuais R$ 494,04.

 

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