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Festa ainda segue sem definição no Estado
Economia

Festa ainda segue sem definição no Estado

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Tipo Notícia

O Réveillon tem um papel importante para a economia, com a geração de empregos temporários, atração de turistas e, consequentemente, aumento da receita tributária. No Ceará, ainda não há definição de qual modelo será adotado neste ano para reduzir os riscos de contaminação da Covid-19 ou se não haverá o evento.

Segundo a Secretaria de Turismo do Estado (Setur), essas questões ainda não foram definidas e serão anunciadas pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT). Para o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-CE), Eliseu Barros, tradicionalmente, os eventos Réveillon e Fortal (Carnaval fora de época realizado em julho) são os que atingem ocupação máxima no Estado.

"Estamos esperando a definição neste mês de outubro. Essa tendência, porém, de interiorização também dará ao setor a capacidade de atendimento com suas pousadas e hotéis para famílias que buscam um serviço mais completo", avalia.

Para o diretor do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef-CE), Marcelo Peres, "a renda oriunda dos grandes eventos, em especial da famosa virada de ano da Beira Mar, os quais geravam significativo impacto aos vendedores autônomos, está sendo atenuada com os auxílios emergenciais do Governo e a geração de eventos de menor porte".

O economista Alcantara Macedo acrescenta a necessidade de retomada, mas com cautela. "É preciso produzir para reduzir os efeitos da fome, miséria, falta de salário e desesperada, mas nunca vivenciamos uma situação como essa e não sabemos a dimensão nos próximos meses", destaca a necessidade de equilíbrio.

 

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