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Produção industrial do Estado cresce acima da média nacional
Economia

Produção industrial do Estado cresce acima da média nacional

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 A produção industrial do Ceará teve alta de 5,7% de julho para agosto, superando a média nacional de 3,2%. Os dados são da Pesquisa Mensal da indústria do IBGE e reflete o retorno gradual à produção, após as paralisações devido à pandemia da Covid-19. O estudo também mostra que o Estado já superou o patamar pré-pandemia.

No Brasil, a produção industrial de 12 dos 15 locais pesquisados apresentou taxas positivas frente a julho, na série com ajuste sazonal. O maior avanço foi no Pará (9,8%), o terceiro consecutivo, acumulando ganho de 18,2% no período.

Seis locais cresceram acima da média nacional (3,2%): Santa Catarina (6,0%), Ceará (5,7%), Rio Grande do Sul (5,2%), Amazonas (4,9%), São Paulo (4,8%) e Rio de Janeiro (3,3%). Região Nordeste (3,0%), Paraná (2,9%), Mato Grosso (2,6%), Goiás (1,2%) e Bahia (0,9%) também tiveram altas em agosto. Já as quedas foram em Pernambuco (-3,9%) Espírito Santo (-2,7%) e Minas Gerais (-0,4%).

Na média móvel trimestral, 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas nesse mês, com destaque para as expansões mais acentuadas de Ceará (23,2%), Amazonas (21,8%), Região Nordeste (8,8%), Santa Catarina (8,8%), Rio Grande do Sul (8,6%), São Paulo (8,2%), Espírito Santo (7,5%), Pará (5,9%), Minas Gerais (4,7%), Bahia (4,5%) e Rio de Janeiro (4,2%).

Frente a igual mês do ano anterior, a produção industrial cearense avançou 5,3% em agosto de 2020. Vale citar que agosto de 2020 teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22 dias).

No acumulado do ano, frente a 2019, houve redução para a indústria local (-14,8%). O acumulado nos últimos 12 meses recuou 9,0% em agosto de 2020, apontando o recuo menos intenso dos últimos três meses, nesse tipo de comparação. As atividades de indústria do estado que se destacaram em agosto/2020, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, foram: produtos alimentícios (5,03%); couro, artigos para viagens e calçados (2,85%); e Coque, Produtos Derivados do Petróleo e Biocombustíveis (1,63%).

 

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