Apesar do desequilíbrio entre oferta e demanda, o preço da cerveja não era um item que vinha pressionando com mais força a inflação em Fortaleza, que fechou o mês de setembro em 1,22%. Por exemplo, enquanto a variação do preço da cerveja no período foi de 0,23%, no consumo em domicílio, e de 1,87% na cesta de alimentação fora de casa, o óleo de soja teve alta de 33,96%, conforme dados do IBGE.
Mas, com os reajustes das tabelas sendo sentidos na ponta no último mês, isso pode mudar daqui para frente. De modo geral, o grupo de alimentos e bebidas é o que mais têm crescido. No acumulado do ano, a alta foi de 9,52%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), na grande Fortaleza, subiu 2,55%.
Dentro do subgrupo de bebidas, os refrigerantes são os que mais têm aumentado de preço, embora não haja relatos de problemas no fornecimento em supermercados e restaurantes de Fortaleza. A alta acumulada é de 5,19% na cesta de consumo em domicílio e de 2,24% na alimentação fora de casa. Já as cervejas, no período de janeiro a setembro, apresentaram deflação acumulada de 1,22% e de -1,4%, respectivamente, quando comparado com os preços praticados no mesmo período de 2019.