Na pandemia, com as pessoas passando mais tempo em casa, aumentou o consumo de alimentos em domicílio e, consequentemente, o uso de gás de cozinha. De acordo com boletim do Sindigás, no Brasil, entre março a setembro, o volume de vendas de botijões de 13kg, os mais comuns, registrou alta de 7,8% em relação a igual período do ano passado.

Já o consumo a granel, por indústrias e comércio, caiu 5,83%, associado ao fechamento, durante um período da crise sanitária, de empresas. Na média geral, o aumento no volume durante a quarentena chegou a 3,97%.

Para o diretor do Sindicato de Restaurantes, Bares, Barracas de Praia, Buffets e Similares do Estado do Ceará (Sindirest), Antonio de Moraes Neto, a escalada no preço do insumo é uma dificuldade a mais para a recuperação do setor. "Arroz, bebidas, tudo está subindo. O gás de cozinha é mais um elemento que vai nos afetando, deixando a operação praticamente inviável".

Ele destaca, que depois dos gastos com energia elétrica, o gás de cozinha é o item que mais pesa, em média, na operação de um restaurante. "E tem subido de forma constante. Diferentemente até da gasolina, que tem subido e descido, o preço do GLP só sobe, não volta", diz.