É notório que comprar online ganhou a simpatia de muitos consumidores neste período de crise sanitária. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), entre janeiro e novembro, a quantidade de pedidos em canais de e-commerce cresceu 70% e o faturamento do setor chegou aos R$ 115 bilhões no mesmo período.

Com tamanha demanda ao comércio eletrônico, algumas vulnerabilidades podem ser expostas. É notório que a cada passo na evolução das compras online, lojistas e consumidores também sofrem com o crescimento de armadilhas que tentam roubar informações para a realização de fraudes. O consumidor deve ficar atento para proteger suas informações.

Na Black Friday, por exemplo, as tentativas de fraude impedidas no período subiram 68% em relação à 2019, segundo estudo da Neo Trust / Compre & Confie. E, para o líder plataforma de autenticação de pagamentos IDid, Gastão Mattos, o cenário evidencia um dos dilemas mais relevantes das vendas on-line: como ajustar os modelos de prevenção e preferências de pagamento para minimizar o risco e, ao mesmo tempo, não penalizar a usabilidade da venda.

"Tanto para lojistas como consumidores, existe o constante desafio de manter a integridade em todo o processo de compras online. Por isso que, novas tecnologias surgem para melhorar as condições da autenticação de segurança entre vendedores e compradores. Podemos considerar que estamos próximos de uma solução tecnológica não preditiva ou probabilística, que propicie total exatidão e certeza para a realização das compras online", analisa.